Vinhos doces, sim ou não?

Os vinhos com açúcar residual são tratados de modo injusto... E entre eles estão alguns dos melhores vinhos do mundo! Vamos repensar esse assunto? 

Com a supremacia dos vinhos tintos, secos e tânicos como tendência de consumo, às vezes podemos, sim, cometer injustiças. Já tratamos, inclusive, de uma delas, quando falamos dos vinhos rosados. Para ler, clique aqui.

O mesmo acontece com os vinhos doces, ou de sobremesa, produzidos com uvas colhidas tardiamente, atingidas pela podridão nobre, ou pela adição de álcool vínico. Quer ver alguns exemplos?

 Sauternes, o vinho de sobremesa mais famoso de Bordeaux, produzido com uvas atingidas pelo fungo Botrytis Cinerea e colhidas num longo e minucioso processo manual, é a combinação perfeita para pudins de leite.

 Banyuls, um vinho francês produzido na fronteira com a Catalunha, fortificado com aguardente vínica, é considerado uma das melhores escolhas do mundo para acompanhar sobremesas à base de chocolate.

 Málaga, fortificados espanhóis com uma considerável variedade de cores, produzidos principalmente com as uvas Pedro Ximénez e Moscatel, podendo elas serem secas ou frescas.

 Jerez, ainda na Espanha, oferece também muitas variações, sendo que a degustação de um austero e intenso Jerez Oloroso, e de um denso e escuro Jerez Pedro Ximénez, são grandes experiências na vida de um enófilo.

 Porto, um clássico português que quase dispensa apresentações...

 Madeira, o vinho produzido na ilha portuguesa de mesmo nome, próxima ao Marrocos. Madeira batiza um molho famoso, mas anda, infelizmente e injustamente, fora de moda.

 Tokaji, o vinho húngaro produzido há mais de 1.000 anos, célebre pelo sabor e pela longevidade, e que harmoniza muito bem com queijos azuis.

 Marsala, fortificado da Sicília, produzido com uvas nativas italianas, pouco conhecido no Brasil, mas famoso como ingrediente culinário de doces como panetone, tiramisu e creme zabaione.

 Icewine, que não é uma denominação de origem, e, sim, um estilo de vinho, produzido a partir de uvas congeladas no próprio vinhedo. Os mais reconhecidos produtores são Alemanha, Áustria e Canadá.

Quer uma surpresa? Para ler mais sobre cada um desses vinhos, basta clicar no nome deles! Mas o nosso principal convite é para que você não deixe de experimentá-los!




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